quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nossa arte

Não desalinho mais
As linhas do nosso bordado
Faço moda com agulha de crochê
bordo em pano um sorriso teu
e na sua costura me encaixo

Não desafino mais
Alcanço as terças e tambem oitavas
O som é como quem lenine e tom
Sou nota certa em nosso compasso
E canto...

Não borro mais
Só pinto alegria em nossos quadros
Me enquadro
é surreal
Dalí ficou com cara de espantado
Quando viu

Hoje faço luz pra retratar
longo momento de admiração
E revelar
Neste quarto azul
fotografia que de ti ouvi
Pode tirar

Vou fabricando
arte pelo mundo e a poesia em nosso lar
Se veste de mim
e aperta cinto pra nos ajustar

Vou fabricando
arte pelo mundo e a poesia em nosso lar
Se veste de mim
sem molde à tua moda vou ficar

Fish Rio

A moda que se faz aqui
Pesa e o que se presa é rubi
Balança no balanço ímpar ou par

Desembarque no mundo ista
só tem vez quem é do tamanho do mar
Quem é peixe não nada
Quem nada é, morre
desemboca na passarela de areia
abre boca e tenta um tatuí
que neste meio serve de isca
Fisga ego grande balançado
Pra poder ver salmão desfilar

Precipício antecipado

Ainda é muito precipitado
Para prever algum precipício
achar que esta correndo
Numa maratona de um só
Presta atencao no poeta
bom entendedor de cena e magia
Este nobre cara q diz
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
É querer saber de miss

Encontro bipolar

Encontro Bipolar
Positivo altar
Negativo balançar
prezo curto
Para longo ficar
Achando tempo perdido
Neste choque de perdição
Me atraio pelo jeito
De não ter jeito
Faísca como menina arisca
Arrisco o que te satifaz
Atrás do bem que me fez
Neutron não podemos deixar
encapados são os fios da nossa meada

O medo

O medo se jogou
No medo de escorregar
O medo se acalmou
E num chao áspero
Aspirou confiança
devida abonança
que surge pós alquimia

O medo tem magia
Medo de ter mania de ter medo

O medo se faz algoz
o medo do algo a mais
Ansejo deste desistir
Da desistencia do muito
Do poeta que a cada aperto
sua o corpo que se veste
Investe na felicidade
Medo nao deixa saudade
ó medo, pode ir passear

O medo tem magia
Medo de ter mania de ter medo

Moça no carro

Vai de quinta a segunda
Reduz a semana motor
Com um leve tropeço
Veloz na cidade do aprendizado
Marinheira de primeira malandragem
Já me Deixa no carona descansando
Só Pintando paisagem

No começo foi visivel
Que Bom nisso sería
Queima combustivel
Teima em contar giros
Nao freia na avenida da alegria
Contagia
E todo sinal vermelho
Abre porta pra ela passar

Ah esse mar...

Aah esse mar....
De frente para ele tanto faz
Todavia fez
Toda via virar particular
Aah esse mar...
De frente para ele tanto cais
Contudo tens
Com tudo o que precisar
Aah esse mar...
De frente para ele encontro paz
Entretanto fiz
Entre tanto contra ao meu favor estar
Há esse mar...
De frente para ele mergulho meu orgulho
De frente para ele estar...
Aah esse mar!!!