quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quarto escuro



Abre a porta
entra sem medo
sei que o quarto está escuro
mas entra,
a luz lunar faz enxergar.

Penumbra,
quase não dá pra acreditar

mas entra, pois os raios que ela reflete
são tão fortes, quanto qualquer sol.

Brilha tanto, ilumina
pode confiar
esquece o medo do brêu
pois nossa lua de todo dia
há de traçar nosso caminho.

Nem precisa acender nada
esta, é o nosso amor

este nunca se apagou
o resto,
deixa que as estrelas cuidam.

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À Castell pertence
o lado da ausência da cor
preto como calmaria, silêncio, sem dor
vos escreve aqui, pouco tempo, por favor
quinta sintonia, feira do apego, voltar? Tá cedo.

São 3 da manhã, das manhãs que passamos aqui
de querer ao fim da feira, será a última então o fim
porém em breve tardio, novamente serei
este pouco tempo que colo de mãe eu hei de querer;

Ter livre e expôntãnea solidão de muitos sois
nunca dizer que se nunca diz, pois de repente
há de aparecer um novo início e fim dos meios,
de haver o que não se há em termos vivido aqui
será o próximo começo de uma nova saída pra solidão;

festa! festejar! festeja!

Novo lar irá nascer do fim deste começo de tais vidas,
escrever até dormir com poesia no teto, parede e nas saídas,
saída para uma nova vida de perdidas e achadas perdições.